Blog

Verdade ou mito? Entenda 6 situações sobre o óleo de caminhão

Em uma comparação simples, pode-se dizer que o óleo de caminhão é o seu sangue, enquanto o motor é o coração.

Quem investe alto em um veículo potente não pode descuidar da saúde dele.

E quando o negócio é garantir a longevidade do motor, a lubrificação é um quesito fundamental e pode render muito assunto.

É normal que surjam mitos, em meio às verdades sobre o óleo de caminhão.

Sugerimos a leitura completa do nosso artigo, para conhecer alguns deles.

Por que é importante observar o óleo de caminhão?

O sistema de lubrificação é o que protege o motor do caminhão.

O óleo previne a oxidação dos componentes, controla o desgaste e evita a formação de depósitos de resíduos, principalmente em partes sensíveis, como o trem de válvula, os anéis do pistão e o cárter.

Em altas temperaturas, ele forma uma camada de proteção em torno das peças, para suavizar o contato entre elas e prolongar a vida útil do motor.

Outra função importante da lubrificação é controlar a fuligem, para evitar danos ao conjunto.

Então, olho no óleo:

– Com o motor desligado e frio, observe a vareta para conferir o nível. Ele deverá ficar entre as marcas de mínimo e máximo.

– Confira a coloração. Tonalidade marrom indica possibilidade de infiltração de água no cárter, enquanto uma cor leitosa pode significar penetração de água em maior quantidade.

– Alteração na viscosidade também pode ser sinal de problemas: muito fina, indica infiltração de combustível no cárter; muito grossa, sinal de infiltração de gases queimados.

Os mitos e as verdades sobre óleo de caminhão

Vamos esclarecer o que há de mito e de verdade em algumas afirmações que já se tornaram comuns entre os motoristas de caminhão.

1. Não se pode misturar tipos diferentes de óleo.

A verdade é que isso não é aconselhável, o melhor é mesmo seguir as instruções de fábrica.

E em uma situação de emergência, em que seja impossível encontrar o mesmo tipo?

Então, sim, admite-se misturar um óleo sintético ou semissintético com um mineral.

Mas só em emergências, combinado?

Em condições normais, evite fazer isso, pois existe sim, a possibilidade de que um óleo de diferente aditivação ou viscosidade cause danos ao motor.

2. Se o óleo ficou preto é porque é de má qualidade.

Mito.

Na verdade, se umas das funções do óleo é justamente promover a limpeza dos componentes do motor, é de se esperar que fique escuro, o que não indica má qualidade.

Se o óleo se apresenta marrom ou leitoso, como já dissemos, pode ser um indicativo de presença de água no cárter, mas a cor preta é normal.

3. Trocar o óleo por conta própria ou usar outra marca invalida a garantia.

Outro mito.

Se o óleo escolhido estiver de acordo com os padrões de fábrica especificados no manual de proprietário, a garantia não pode ser invalidada.

Da mesma forma, fazer a troca você mesmo também não é motivo que comprometa a garantia.

4. Se o óleo escureceu, é hora de trocar.

Mito de novo.

Não é possível determinar a qualidade do óleo só observando a cor, pois a alteração se dá por outras razões.

Para saber a hora de trocar, o correto é seguir as orientações do manual do proprietário.

5. Quanto mais espesso o óleo, melhor.

Pode ser ou não.

Um óleo mais espesso pode sim, ser melhor para motores mais antigos, com peças mais desgastadas.

No entanto, o recomendável é escolher o produto de acordo com a viscosidade indicada pela fábrica, pois a “espessura” do óleo é determinada para proteger as partes móveis do contato excessivo.

6. Um bom óleo de caminhão já vem com todos os aditivos

Isso não é mito, é verdade.

Os produtos originais e de qualidade já possuem os aditivos necessários, e portanto, dispensam complementos.

Então, como mostramos, muito do que se fala sobre troca de óleo de caminhão não passa de mito.

E já que falamos em caminhões, conhece o Man da Volkswagen?

Venha até a Mason Trucks. Teremos prazer em apresentá-lo a você!

Posts relacionados